segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Oriente Médio

Geografia                  9º ano D          
Colégio Santa Maria

Grupo: Caroline Freitas (04), Caroline Melo (05), Giulia (09), Karen (14), Lorrayne (19), Mariana (26)

Bom, nós do grupo do Oriente Médio queríamos fazer algo que vocês lembrassem depois do nosso trabalho apresentado na sala de aula e tivemos a ideia de um Blog que esperamos ajudar vocês tanto na prova quanto no dia-a-dia. É isso, beijos do grupo do oriente médio.
                                                                                                                                     


                                                                                            Oriente Médio

          O Oriente Médio está localizado em uma região estratégica, situada entre a Europa, a África e o restante do continente asiático.
          Com exceção de Israel, a atividade industrial é pouco expressiva. O litoral do golfo Pérsico, os corais e a vida submarina do mar Vermelho e toda a costa Mediterrânea ainda preservam suas riquezas naturais como raro potencial turístico. A agricultura, em sua maioria de subsistência, está restrita a algumas áreas, uma vez que existem extensos desertos.
          As maiores reservas de petróleo do mundo estão no Oriente Médio. Apesar da enorme riqueza gerada pela exportação de petróleo e de gás natural, parcela considerável da população não desfruta boas condições de vida. A riqueza flui para as mãos de uma minoria, que detém o poder político e econômico.
          Estados Unidos e outros países europeus (principalmente Reino Unido) acentuaram sua presença no Oriente Médio e na Ásia Central e promoveram o apoio a governos pró-ocidentais. Dessa forma, garante-se certo controle sobre reservas de petróleo e gás natural, oleodutos e gasodutos existentes ou que estão em construção nos países da região.
          No entanto, nos últimos anos, a Rússia e a China também têm assegurado sua influência nesses países.

Israel
           O único país do Oriente Médio considerado desenvolvido, por suas características socioeconômicas. População com boas condições de vida, economia diversificada, com os setores secundário e terciário bastante desenvolvidos. Possui também duas fontes de recursos fundamentais: as doações da comunidade judaica mundial e a ajuda financeira dos Estados Unidos.

Islamismo e o fundamentalismo islâmico
            A maior parte da dos habitantes dessa região professa a religião islâmica ou muçulmana. Os judeus formam o segundo maior grupo religioso.
          Os grupos que seguem o fundamentalismo islâmico atualmente têm como objetivos principais, de modo geral, a necessidade de romper com o Ocidente – considerado o Grande Satã -, desestabilizar governos pró-ocidentais nos países de maioria muçulmana e substituir a lei dos homens pela Lei Divina, expressa no Corão (livro sagrado transmitido por Deus ao profeta Maomé). 

Palestina e Israel
            Em 1947, após a Segunda Guerra Mundial, em que milhões de judeus foram mortos ou perderam suas casas, a ONU aprovou a criação de um plano de partilha da Palestina em um estado árabe e outro judeu.
          Essa partilha causou grande insatisfação nos povos árabes, gerando um longo período de conflitos e guerras, com algumas etapas de trégua, que perdura até os dias atuais. 

Irã – Revolução islâmica e oposição ao ocidente

          Até 1979, o Irã foi um dos principais aliados do EUA entre os países do Oriente Médio, construindo toda a política econômica e social apoiada no modelo ocidental. Em 1979, através de uma onda de manifestações populares surgiu a República Islâmica do Irã, que se caracterizou pela busca de um caminho próprio e não-alinhamento a nenhuma das grandes potências (EUA e ex-União Soviética).
          Desde então, rompeu relações com os Estados Unidos. É controlado pelos chefes religiosos (aiatolás), que estabeleceram normas sociais rígidas, de acordo com os princípios do islamismo, formalizando um Estado teocrático (aquele em que o pode político está associado ao poder religioso e a constituição está em sintonia com o livro sagrado da religião que domina o Estado, como é o caso do Irã.)
          É o maior opositor à existência de Israel e à presença dos EUA. Distanciou-se da Europa e estreitou relações com a China e a Rússia.
          Outro motivo de enfrentamento entre Irã e o Ocidente é o desenvolvimento de um programa nuclear. Os Estados Unidos alertam que o governo iraniano tem a ambição de produzir armas de destruição em massa e que o país está próximo de conquistar a tecnologia necessária para alcançar tal objetivo.
          No entanto, o Irã afirma que seu programa nuclear tem objetivo exclusivamente pacífico e energético, negando qualquer intenção militar.

Iraque e Afeganistão – Guerras e Ocupação

          Parte dos conflitos atuais no Iraque nasceu em 1979, com a instauração da ditadura do governo de Saddan Hussein, que inicialmente se envolveu em uma longa guerra contra o Irã, apoiado pelo EUA, por uma faixa de terra junto ao golfo Pérsico, principal área de extração de petróleo e escoamento de produtos do petróleo para o mercado internacional. No fim da década de 80 foi assinado um acordo de paz em que a área permanecia com o Irã.

Guerra do Golfo

          Em 1990, endividado pela guerra com o Irã, o Iraque invadiu o Kwait – pequeno país da península arábica, com muitos poços de petróleo – o que levou á reação imediata dos EUA, França, Reino Unido e Arábia Saudita entre outros países, dando início, em 1990, á Guerra do Golfo.
          Em pouco mais de mês, as forças armadas iraquianas renderam-se sem impor condições.
          Após essa guerra, o Iraque sofreu um embargo econômico pela ONU e a inspeção sobre o controle de armas no país. Em 1998, Saddam Hussein expulsou os funcionários da ONU do país.
Guerra e ocupação do Afeganistão
           No dia 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos foram atingidos pela maior ação terrorista de toda a História. O atentado foi atribuído á rede terrorista Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama Bin Laden.
          Naquele momento, a Al Qaeda mantinha sua base no Afeganistão, que era praticamente dominado pelo grupo fundamentalista Taleban. O Conselho de Segurança da ONU exigiu que o grupo entregasse Bin Laden e, em 2002, diante da negativa do Taleban, os Estados Unidos invadiram o Afeganistão, depuseram o governo e instalaram novas bases militares estadunidenses no Oriente Médio.

Guerra e Ocupação do Iraque

          Os governos dos Estados Unidos e do Reino Unido argumentavam que o Iraque constituía um risco á segurança mundial.
          A relação do Iraque com o resto do mundo ainda estava em um impasse, desde a expulsão dos inspetores da ONU em 1998. O Conselho de Segurança obrigou o país a aceitar novamente os funcionários, sob pressões dos Estados Unidos para revisão da questão iraquiana.
          Em 2003, enquanto ocorria o trabalho dos inspetores, Estados Unidos e Reino Unido atacaram unilateralmente o Iraque. Essa decisão foi tomada sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU, atropelando o órgão máximo para julgar essas questões. Essa invasão resultou no fim do regime ditatorial de Saddam, na sua prisão e enforcamento alguns anos mais tarde.
          Mais tarde, uma sucessão de atentados contra militares e civis, promovidos por grupos contrários á presença estadunidense se tornou parte do cotidiano.
          Com o pretexto de combater o terrorismo, a ocupação do Iraque estimulou esse tipo de luta. Além disso, ficou comprovado que o país não produzia armas de destruição em massa, principal alegação para a ação militar das tropas ocidentais.

Arábia Saudita e Turquia: Aliados do Ocidente

          No ano de 1922, os ingleses iniciaram as pesquisas geológicas em território saudita para encontrar petróleo.
          A fortuna obtida com o petróleo é utilizada, entre outras coisas, para “comprar” a tranqüilidade no país. A Arábia Saudita procura, portanto, tem um bom relacionamento com o mundo árabe, uma vez que os mais radicais, acusam-na de ter uma linha política pró-Ocidente.
          Possuem boas relações co mos EUA. Porém a participação de vários cidadãos sauditas em atentados terroristas gerou uma situação delicada na relação entre esse dois países.
          Com 97% de seu território na Ásia e 3%na Europa, a Turquia representa o encontro do Oriente com o Ocidente.
          Em razão das más condições de vida e da ausência de melhores perspectivas, milhares de turcos emigraram para a Europa Ocidental após a Segunda Guerra Mundial.
          A Turquia entrou na Otan em 1952 e vem tentando ingressar na UE. Entretanto, os membros dessa organização vêem alguns obstáculos para esse ingresso: a instabilidade econômica, o relacionamento do país com seus vizinhos, especialmente com a Síria, o tratamento dado aos curdos, entre outros.